Queda de Boeing 787 da Air India: Mudança Súbita em Comando de Combustível Apontada

Queda de Boeing 787 da Air India: Mudança Súbita em Comando de Combustível Apontada

Acidente Devastador em Ahmedabad: Novas Revelações Sobre a Queda do Boeing 787

O acidente com o voo da Air India em Ahmedabad, ocorrido em 12 de junho, levanta questões profundas sobre falhas técnicas em aeronaves de última geração. Segundo o relatório preliminar publicado pela Agência de Investigação de Acidentes Aeronáuticos da Índia (AAIB), o desastre foi desencadeado por uma mudança inesperada dos interruptores de controle de combustível dos motores do Boeing 787-8 Dreamliner. Com 242 pessoas a bordo entre passageiros e tripulantes, a aeronave perdeu completamente a potência de ambos os motores quando os comandos passaram do modo RUN para CUTOFF em um intervalo de apenas um segundo enquanto ganhava velocidade para a decolagem.

Os registros mostram que o avião já tinha uma velocidade de 180 nós, próxima ao momento decisivo em que deveria sair do solo. A súbita perda de empuxo resultou em uma queda catastrófica. O impacto matou ao menos 19 pessoas em solo — um número alarmante que evidencia a gravidade do acidente — além de deixar apenas um sobrevivente entre todos a bordo, um dado quase inacreditável diante do cenário de destruição.

Dados Cruciais Deteriorados e Perguntas Sem Resposta

Dados Cruciais Deteriorados e Perguntas Sem Resposta

O grande mistério segue sendo o que motivou os controles de combustível dos motores GEnx-1B a mudarem para a posição que corta o suprimento. A investigação aponta para o fato de que o gravador de dados de voo, o famoso “caixa-preta”, sofreu danos extensos. Isso dificulta a análise detalhada dos minutos e segundos que antecederam o acidente. Sem esses dados, fica quase impossível reconstruir toda a cadeia de eventos com precisão — um problema recorrente em grandes acidentes aéreos, mas agravado neste caso pela extensão do dano ao equipamento.

A AAIB destacou que, até agora, não existem recomendações de segurança imediatas para outros operadores do Boeing 787-8, tampouco para os fabricantes de motores envolvidos. Esse detalhe sinaliza que, pelo menos neste momento, não há sinais de falha estrutural ou erro conhecido que afete toda a frota — algo que, caso fosse apontado, teria impacto direto nas operações globais da Boeing e das companhias aéreas.

  • Air India vinha operando normalmente o modelo 787-8, sem registros prévios de incidentes semelhantes.
  • O relatório ainda aguarda análise aprofundada das equipes técnicas envolvendo especialistas de diferentes países.
  • Familiares das vítimas continuam pressionando por respostas rápidas, sobretudo para entender se o acidente poderia ter sido evitado.

A investigação segue em andamento, e cada informação retirada dos destroços pode ser crucial para desvendar o que realmente aconteceu nos momentos finais do voo. Nunca é simples lidar com tantas vidas perdidas, ainda mais quando uma simples troca de comando pode desencadear um desastre desse porte. O mundo da aviação aguarda, agora, novas atualizações capazes de explicar o inexplicável.

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