Adriana Lima Faz Retorno Triunfal à Victoria's Secret, Revivendo Momentos Icônicos

Adriana Lima Faz Retorno Triunfal à Victoria's Secret, Revivendo Momentos Icônicos

A notícia do retorno de Adriana Lima à passarela da Victoria's Secret agitou o mundo da moda e seus fãs ao redor do globo. Após um hiato significativo de seis anos, a modelo brasileira está programada para brilhar novamente no show marcado para o dia 15 de outubro de 2024. Esta ocasião especial traz de volta não apenas uma figura emblemática que esteve associada à marca por quase duas décadas, mas também um marco importante na trajetória de reposicionamento da Victoria's Secret.

Adriana Lima, que desfilou pela primeira vez para a Victoria's Secret em 2000, rapidamente se tornou uma das ‘anjos’ mais queridas e icônicas da marca. Sua carreira com a famosa etiqueta de lingerie elevou seu status a nível global, consolidando-a como uma das supermodelos mais reconhecidas de sua geração. Sua despedida em 2018 foi marcada por fortes emoções, ao não usar o cobiçado Fantasy Bra pela última vez, uma peça de roupa mundialmente famosa que ela havia desfilado em 2008, 2010 e 2014. Naquela ocasião, a peça foi modelada por Elsa Hosk, adornada com impressionantes 2.100 cristais Swarovski.

Em uma postagem comovente em suas redes sociais durante sua despedida, Lima expressou profunda gratidão à Victoria's Secret, declarando que a marca não apenas mostrou a ela o mundo, mas também lhe ensinou a ‘voar’. O simbolismo dessas palavras carregadas ressalta a relação profunda entre a modelo e a marca, que agora se reacenderá neste retorno icônico.

Transformação e Inclusividade

Este retorno de Adriana não apenas celebra sua história pessoal, mas também sinaliza uma nova era para a Victoria's Secret. Nos últimos anos, a marca enfrentou severas críticas por sua falta de diversidade e inclusão, o que culminou em uma pausa estratégica em seus desfiles em 2019. Desde então, a empresa fez esforços significativos para se adaptar aos tempos modernos, incorporando modelos trans e de tamanhos maiores em suas campanhas, buscando representar e empoderar um público mais amplo.

A escolha de Adriana Lima, agora com 43 anos, para retornar como um emblema dessa nova era é um forte indicativo da intenção da marca de celebrar a beleza e força em todas as faixas etárias. Sua presença ao lado de figuras como a modelo trans brasileira Valentina Sampaio no próximo show ilustra um compromisso genuíno com a diversidade que tantas vezes faltou em eventos anteriores.

Um Olhar Crítico e Expectativas

Com o mundo ansioso para ver o desfile, que será transmitido pelas redes sociais da Victoria's Secret e pela Amazon Prime, o foco está na renovação da imagem da marca, agora mais inclusiva e empoderadora. No entanto, críticos também permanecem atentos à forma como essas mudanças refletem em longo prazo, levantando questionamentos sobre a sinceridade e o impacto real dessas transformações. O documentário ‘Victoria’s Secret Tour’, lançado recentemente na Amazon Prime, proporcionou um olhar íntimo e crítico dos bastidores, recebendo críticas mistas que questionam a efetividade das mudanças implementadas.

A recuperação da reputação e relevância de uma marca tão icônica depende, em grande parte, de narrativas autênticas e de sua capacidade de introduzir mudanças que sejam percebidas como genuínas pelo público. Enquanto Adriana Lima se prepara para seu retorno tão aguardado, o mundo assiste ansioso para testemunhar como a Victoria's Secret continuará a reinventar seus próprios paradigmas.

Com essas movimentações, a expectativa é que o desfile de 2024 não apenas celebre a moda e a beleza, mas sim simbolize a inclusão e a aceitação em sua forma mais pura. Para muitos, a presença de Lima neste momento significa um verdadeiro renascimento, tanto da marca quanto da própria modelo, que continua a inspirar novos padrões de beleza e autenticidade pelo seu exemplo pessoal.

  1. Michele De Jesus

    Adriana voltando é como ver um clássico do cinema sendo reestreado em HD - tudo o que amávamos está lá, só que agora com mais profundidade. Ela nunca deixou de ser um símbolo, só que agora a marca finalmente entendeu que beleza não é um tamanho, é uma atitude.

    Essa mulher desfilou com tanta graça que até os críticos mais céticos pararam de respirar. E agora, com 43 anos, ela não está tentando voltar ao passado - está reescrevendo o futuro da moda.

    Quem disse que o pico é aos 20? Adriana prova que o ápice pode vir depois de uma vida inteira de coragem, suor e verdade.

  2. Lucas Augusto

    Embora o retorno de Adriana Lima seja indiscutivelmente um marco simbólico, é necessário questionar a instrumentalização de sua imagem como um instrumento de rebranding corporativo. A Victoria’s Secret, após anos de discurso excludente e objetificação, agora se apropria da narrativa de uma mulher negra e de origem humilde para legitimar mudanças superficiais.

    A inclusão genuína não se resume à presença de Valentina Sampaio ao lado de uma lenda. É preciso reformular estruturas de poder, salários, e representação nos conselhos - não apenas nos desfiles.

    A estética da diversidade não substitui a justiça estrutural. E, infelizmente, a história nos mostra que corporações costumam adotar símbolos de resistência quando isso se torna lucrativo - não quando é ético.

  3. Tainara Black

    Se a Victoria’s Secret tá fazendo show com Adriana e Valentina, então eu quero ver uma modelo de 70 anos com celulite e tatuagem desfilando com uma cueca de algodão e um café na mão. 😅

    Porque se é pra ser inclusivo, que seja de verdade - não só pra foto bonita.

  4. jean wilker

    Eu vi o documentário da Victoria’s Secret e fiquei com um nó na garganta. A gente não vê o que acontece atrás das câmeras - o cansaço, a pressão, o silêncio. Mas quando Adriana voltou, não foi só um desfile. Foi um abraço coletivo.

    Todo mundo que cresceu assistindo ela na TV sentiu isso. Ela não está lá pra vender lingerie. Ela está lá pra dizer: ‘vocês também merecem estar aqui’. E isso é mais poderoso do que qualquer campanha de marketing.

    Se a marca realmente quiser mudar, que comece a pagar as modelos o mesmo que pagava pra ela nos anos 2000. Aí sim, seria real.

  5. Eliane Lima

    Adriana não está voltando pra ser uma modelo. Ela está voltando pra ser um exemplo.

    E isso muda tudo.

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